Chegamos. Entrei segurando a mão de minha mãe, meu pai estava ao meu lado segurando meu ombro. Fernando e Camilli choravam ao lado do caixão. O padre estava lá novamente.
Padre: Passamos uma parte da manhã de hoje para homenagear essa pequena, que agora, estará com Deus.
Todos: Que Deus à tenha.
Padre: Pessoas não são eternas. Todos nós temos que ir um dia, mas uma coisa é certa, se foi o Senhor que nos colocou na terra, apenas ele pode nos tirar da mesma. O que aconteceu foi uma brutalidade. Que seja vingada a morte de (Seu nome). Quem mata, não tem Deus no coração, quem fere não tem o senhor junto a ti. Um dos maiores pecados é tirar, com brutalidade, ou não, a vida de um irmão ou irmã, de um filho de Deus. - Começaram a enterrar o caixão. - (Seu nome) estará sempre em seus corações, agora será sua anjinha da guarda. Que seja passageira a dor de vossos irmãos e eterna a imagem da linda princesinha que fora tirada de vossos braços, mas não de vossos corações. - Lagrimas nos rostos de todos, menos no de uma pessoa, o namorado de (Seu nome). Ian me parecia um cara "mal" e sem coração. Ele é frio.
O padre falou mais algumas coisas e quando acabaram de enterrá-la ele continuou:
-A todos aqui presentes, Deus desejará força e paz. Deus lhes ajudará a não sofrer e lembrem-se essa garotinha - apontou para o caixão, já enterrado- está olhando por vos. Agora vamos orar. - Demos as mãos e começamos a orar.
*Cinco dias depois*
Pattie On.
Estávamos tentando seguir a vida sem aquela menininha, ela faz muita falta. Wenna ainda continuava indo todos os dias em casa e insistindo em seu namoro com meu filho.
Justin? Ele não sai do quarto, só sai todas as tardes, quase anoitecendo, para ir ao cemitério. Ele leva flores e fica lá. Me parece que ele sente que está com ela alí, que está sentindo ela. Ontem mesmo vi ele conversando com o túmulo, ele contava de Wenna, dizia que queria estar com (Seu nome), pois não aguentava mais "aquela menina" (Wenna) no seu pé o tempo todo. Ele conta tudo sobre seu dia á ela, mas o que é ruim é que ele não tem o que contar então começa a falar: "Fiquei no meu quarto novamente..." Me dá uma dor no coração. Ele não come, não dorme, não fala com ninguém, passa reto para ir ao cemitério, eu realmente não o reconheço mais.
Era hora do almoço, eu queria chamá-lo para almoçar comigo, meus pais saíram e eu não quero ficar sozinha, mas acima de tudo quero que ele coma, está muito magro.
Bati na porta de seu quarto.
Pattie: Deixe-me entrar querido? - Ele não respondeu - Justin? Meu filho? Tem que sair daí. - Ele não respondeu novamente, então entrei.
Ele estava deitado na cama, com os olhos fixos no teto, parecia não piscar. Me assustei, mas logo ele se mexeu me dando algum sinal de vida. Suspirei aliviada.
Pattie: Meu filho, fale comigo, por favor! Quero ouvir sua voz, pelo menos me diga que está bem. - Ele me olhou e logo voltou a fitar o teto.
Justin On.
Eu amo minha mãe, mas ela não pode entender que eu estou triste? Nunca vou superar isso.
Pattie: Filho por favor?! - Eu a olhei de canto e seus olhos estavam marejados em lágrimas. Meu coração apertou mais ainda. Ela se levantou e saiu do quarto com a cabeça baixa. Fiquei mal por deixá-la sozinha, mas não tenho muitas forças. Ultimamente todas as minhas forças são gastas para ir ao cemitério.
(Seu Nome)? Bom, ela não apareceu mais, acho que sua alma foi libertada, se é que acredito nisso.
(...)
Já se passaram duas horas desde que minha mãe saiu daqui. Eu estive pensando e acho que não deveria ter feito aquilo, na verdade estou magoando tanta gente que acho que não deveria ter nascido. Se pensar direito, se eu não estivesse aqui (Seu Nome) não teria morrido, Ryan, Chaz e Chris estariam felizes ao lado dela, minha mãe não estaria chateada, meus avós estariam se divertindo com, quem sabe, um outro neto. Tudo seria melhor sem mim. TUDO!
Eu olhei para o criado-mudo, minha gaveta, meio aberta, com um tipo de livro em sua fresta. Com dificuldade peguei o livro e abri. Eram algumas histórias escritas por (Seu Nome), ela me deu antes de ir para o Brasil. Tinha desenhos e coisas do tipo. Poemas, poesias, textos, tinha um pouco da minha pequena naquele livro.
Li algumas histórias dela e olhei para a gaveta do criado-mudo. Vi uma faca. O que estava fazendo ali? Ah, sim, foi com aquela faca que cortei os pulsos da última vez. Teria morrido se não fosse minha mãe. Olhei para meu pulso e vi alguns cortes. Passei o polegar sobre eles e apertei fortemente. Quero morrer agora. Segurei a faca bem forte. Fui para o banheiro. Deixei a banheira para encher. Me sentei no chão e olhei para cima. Levantei e me coloquei a olhar no espelho. Meus cabelos bagunçados, olhos inchados, aparência TERRÍVEL. Lavei meu rosto e tirei a camisa.
Olhei para minha barriga e deslizei minha mão por meu tórax, até chegar em minha calça. Abri o feche e tirei-as. Fiquei apenas de cueca box. Me sentei no chão novamente e peguei a faca que havia deixado ali anteriormente. Elevei meus joelhos e segurei forte a faca. A passei do joelho até a parte mais alta da coxa, com força, queria gritar, queria chorar, mas aquela dor, novamente, não se comparava a nada do que aconteceu. Comecei a cortar-me mais forte, fazia vários cortes. Horizontal, diagonal, vertical... Minhas pernas marejavam sangue. Entrei na banheira que já estava quase transbordando, e comecei a cortar os pulsos.
Fiz dois cortes em cada pulso na horizontal e afundei-os na banheira, para o sangue sair todo e eu acabar morrendo de uma vez.
Estava fraco, muito fraco. Meus olhos iam se fechando quando de repente vejo alguém chamar meu nome.
XxXx: Justin? Meu amor? Justin? - Tentei ver quem era, não consegui, decidi prestar atenção na voz. - Justin? O que pensa que está fazendo meu anjo? - Uma voz calma, angelical, fofa e doce.
Eu não consigo acreditar nisso, essa voz é... É... Como assim? Pensei que nunca mais apareceria... A voz se aproximou e consegui sentir sua boca tocar minha testa.
XxXx: Ei Justin, por que está fazendo isso meu amor? Você ficou louco é?
Justin: Você? - Falei fraco, sem jeito, num leve sussurro.
Continua?
Olha anjinhos eu não deveria postar, não mesmo, mas não aguentei, afinal é um pouco chato com quem comentou. Mas já vou avisar que se quiserem mais capítulos, vão ter que ser RÁPIDAS e comentarem muito (uma vez só), ou divulgarem o IB.
"O que? Do que você está falando? Se não quiser, não comento e você posta por dó! U_U"
NÃO. Eu postei hoje porque minhas provas vão começar, então é melhor vocês comentarem para ter capítulos ainda essa semana, pois semana que vem vai complicar.
Bom, é isso, se tiver muitos comentários eu volto a postar grande, mas enquanto os comentários caem vou cair com o tamanho também.
Às vezes sinto que escrevo para as paredes! :(
Eu amo vocês só queria que comentassem, é complicado fazer, me esforçar e pensar estar escrevendo para as paredes.
Beijos, amo vocês...
Mesnina Do Blog.
O padre falou mais algumas coisas e quando acabaram de enterrá-la ele continuou:
-A todos aqui presentes, Deus desejará força e paz. Deus lhes ajudará a não sofrer e lembrem-se essa garotinha - apontou para o caixão, já enterrado- está olhando por vos. Agora vamos orar. - Demos as mãos e começamos a orar.
*Cinco dias depois*
Pattie On.
Estávamos tentando seguir a vida sem aquela menininha, ela faz muita falta. Wenna ainda continuava indo todos os dias em casa e insistindo em seu namoro com meu filho.
Justin? Ele não sai do quarto, só sai todas as tardes, quase anoitecendo, para ir ao cemitério. Ele leva flores e fica lá. Me parece que ele sente que está com ela alí, que está sentindo ela. Ontem mesmo vi ele conversando com o túmulo, ele contava de Wenna, dizia que queria estar com (Seu nome), pois não aguentava mais "aquela menina" (Wenna) no seu pé o tempo todo. Ele conta tudo sobre seu dia á ela, mas o que é ruim é que ele não tem o que contar então começa a falar: "Fiquei no meu quarto novamente..." Me dá uma dor no coração. Ele não come, não dorme, não fala com ninguém, passa reto para ir ao cemitério, eu realmente não o reconheço mais.
Era hora do almoço, eu queria chamá-lo para almoçar comigo, meus pais saíram e eu não quero ficar sozinha, mas acima de tudo quero que ele coma, está muito magro.
Bati na porta de seu quarto.
Pattie: Deixe-me entrar querido? - Ele não respondeu - Justin? Meu filho? Tem que sair daí. - Ele não respondeu novamente, então entrei.
Ele estava deitado na cama, com os olhos fixos no teto, parecia não piscar. Me assustei, mas logo ele se mexeu me dando algum sinal de vida. Suspirei aliviada.
Pattie: Meu filho, fale comigo, por favor! Quero ouvir sua voz, pelo menos me diga que está bem. - Ele me olhou e logo voltou a fitar o teto.
Justin On.
Eu amo minha mãe, mas ela não pode entender que eu estou triste? Nunca vou superar isso.
Pattie: Filho por favor?! - Eu a olhei de canto e seus olhos estavam marejados em lágrimas. Meu coração apertou mais ainda. Ela se levantou e saiu do quarto com a cabeça baixa. Fiquei mal por deixá-la sozinha, mas não tenho muitas forças. Ultimamente todas as minhas forças são gastas para ir ao cemitério.
(Seu Nome)? Bom, ela não apareceu mais, acho que sua alma foi libertada, se é que acredito nisso.
(...)
Já se passaram duas horas desde que minha mãe saiu daqui. Eu estive pensando e acho que não deveria ter feito aquilo, na verdade estou magoando tanta gente que acho que não deveria ter nascido. Se pensar direito, se eu não estivesse aqui (Seu Nome) não teria morrido, Ryan, Chaz e Chris estariam felizes ao lado dela, minha mãe não estaria chateada, meus avós estariam se divertindo com, quem sabe, um outro neto. Tudo seria melhor sem mim. TUDO!
Eu olhei para o criado-mudo, minha gaveta, meio aberta, com um tipo de livro em sua fresta. Com dificuldade peguei o livro e abri. Eram algumas histórias escritas por (Seu Nome), ela me deu antes de ir para o Brasil. Tinha desenhos e coisas do tipo. Poemas, poesias, textos, tinha um pouco da minha pequena naquele livro.
Li algumas histórias dela e olhei para a gaveta do criado-mudo. Vi uma faca. O que estava fazendo ali? Ah, sim, foi com aquela faca que cortei os pulsos da última vez. Teria morrido se não fosse minha mãe. Olhei para meu pulso e vi alguns cortes. Passei o polegar sobre eles e apertei fortemente. Quero morrer agora. Segurei a faca bem forte. Fui para o banheiro. Deixei a banheira para encher. Me sentei no chão e olhei para cima. Levantei e me coloquei a olhar no espelho. Meus cabelos bagunçados, olhos inchados, aparência TERRÍVEL. Lavei meu rosto e tirei a camisa.
Olhei para minha barriga e deslizei minha mão por meu tórax, até chegar em minha calça. Abri o feche e tirei-as. Fiquei apenas de cueca box. Me sentei no chão novamente e peguei a faca que havia deixado ali anteriormente. Elevei meus joelhos e segurei forte a faca. A passei do joelho até a parte mais alta da coxa, com força, queria gritar, queria chorar, mas aquela dor, novamente, não se comparava a nada do que aconteceu. Comecei a cortar-me mais forte, fazia vários cortes. Horizontal, diagonal, vertical... Minhas pernas marejavam sangue. Entrei na banheira que já estava quase transbordando, e comecei a cortar os pulsos.
Fiz dois cortes em cada pulso na horizontal e afundei-os na banheira, para o sangue sair todo e eu acabar morrendo de uma vez.
Estava fraco, muito fraco. Meus olhos iam se fechando quando de repente vejo alguém chamar meu nome.
XxXx: Justin? Meu amor? Justin? - Tentei ver quem era, não consegui, decidi prestar atenção na voz. - Justin? O que pensa que está fazendo meu anjo? - Uma voz calma, angelical, fofa e doce.
Eu não consigo acreditar nisso, essa voz é... É... Como assim? Pensei que nunca mais apareceria... A voz se aproximou e consegui sentir sua boca tocar minha testa.
XxXx: Ei Justin, por que está fazendo isso meu amor? Você ficou louco é?
Justin: Você? - Falei fraco, sem jeito, num leve sussurro.
Continua?
Olha anjinhos eu não deveria postar, não mesmo, mas não aguentei, afinal é um pouco chato com quem comentou. Mas já vou avisar que se quiserem mais capítulos, vão ter que ser RÁPIDAS e comentarem muito (uma vez só), ou divulgarem o IB.
"O que? Do que você está falando? Se não quiser, não comento e você posta por dó! U_U"
NÃO. Eu postei hoje porque minhas provas vão começar, então é melhor vocês comentarem para ter capítulos ainda essa semana, pois semana que vem vai complicar.
Bom, é isso, se tiver muitos comentários eu volto a postar grande, mas enquanto os comentários caem vou cair com o tamanho também.
Às vezes sinto que escrevo para as paredes! :(
Eu amo vocês só queria que comentassem, é complicado fazer, me esforçar e pensar estar escrevendo para as paredes.
Beijos, amo vocês...
Mesnina Do Blog.
